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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mergulho preponderado.

"Meu coração tem medo de águas profundas, é por isso que ele se prende à superfícies. Ele ainda não encontrou águas cristalinas, que o fizessem acreditar que mergulhar é melhor que aquaplanar. E eu me pergunto até quando ele vai desconhecer essa profundidade, e então encontro-me perdida, sem resposta. Porque sempre que encontro tempo pra indagar-me, é exatamente quando estou em terra firme, nem tampouco estou a aquaplanar."


:Priscila Raiany.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Slave Myself

Meu ser, minha aptidão pela vida, meus sentimentos, minhas poesias mais íntimas, não cabem em palavras, mas são eles que transbordam quem eu sou.
Por mais que eu tente me expressar, eu tenho uma dificuldade de me auto escrever sem emoção.
Eu sou um sentimento muito grande de sobriedade misturado a insanidade. E a todo tempo me garanto a veracidade do que digo, fazendo-me escrava de mim mesma, ou de meu inconsciente.
Sou um teto de vidro blindado, onde as pedras jogadas vão de volta para seus arremessadores, sem romper minha consciência.
Meus ouvidos e meus olhos, me ajudam a adquirir sabedoria e minhas mãos e minha boca fazem possível a expressão de toda ela.
Sou portadora de uma mente pensante e curiosa.
Sou vítima de um coração destruído e regenerado.
Sou dona de um olhar expressivo pelo qual "digo" o que penso.
Sou tomada por um choro sem fim, de motivos mil.
Sou de uma sensibilidade initeligível, a qual só quem me sente pode medir.
Priscila Raiany

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Pulo de Gato!


Meus cabelos têm a cor das rosas mais perfumadas, minha boca tem sede de amor, e meus olhos têm pérolas.
Imagino o mundo com apenas uma palavra, poucas letras, nenhuma frase... Sinto-me inexistente, com frio, suando quente e com as mãos levemente trêmulas.
Com passos tétricos caminho sem saber onde e quando parar. Logo em seguida questiono o porquê.
Degusto a doce saudade com o peito apertado, com os olhos iluminados e os pés no chão. A razão tomou conta de meus passos até hoje, não imaginei uma dia sequer deixá-la. Meu coração é prisioneiro de minha alma limpa e constante. E é a procura de acalmá-la que descubro o desnecessário e minha afetividade reticente.
Dias triunfantes já vivi e sei que ainda hei de viver mais, de amar mais, de sentir mais, ainda mais.
Vou correr e recuperar o tempo perdido, andar em círculos não me apetece, e eu não preciso conhecer o mundo inteiro desde que eu conheça a mim e a graciosidade que é se entregar ao movimento das nuvens. Desde que eu leve a brisa em meu rosto, e um sorriso na boca o mal não me atingirá.
É inútil seguir pegadas falsas, notar a ignorância que habita os maus pensamentos. Sentir dor na partida é tão natural quanto a timidez da chegada.
Vou viajar sem cessar, e pra isso não preciso caminhar, mas apenas ler bons livros e escrever os sentimentos em mim presentes.
Considere meu "pulo de gato" :)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Lonliness.



Ser sozinho, é sentir frio embaixo do cobertor, é sentir falta de amor.
É apaixonar-se por quem não pode, ou por quem não existe, ou por quem acha que você não existe.
Ser sozinho é contentar-se com metades, é aceitar a ilusão; ser sozinho é sentir solidão.
É escrever sem resposta, é olhar tudo em volta e simplesmente não ver ninguém.

Contudo, não me sinto assim sempre. É só quando não tenho você. É tudo culpa da minha abstinência, que no momento não cessa.

/Priscila Raiany

sábado, 24 de julho de 2010

minha arte é assim.

É como se eu fosse um texto...
Tudo que eu escrevo é tão íntimo, tão meu, tão seu. Tudo que eu escrevo, é tão simples, é tão verdadeiro.
E tudo acontece de uma maneira tão espetacular, eu simplesmente escrevo o que penso. A escrita é uma espécie evasiva de me encontrar, através de palavras singulares.
Sou capaz de viajar à lugares, de voar os céus inteiros, em sonhos... e os verbalizo na tentativa de uma poesia par. Ainda que sejam apenas sonhos, mas deles são feitas as mais belas poesias.
Exacerbo das palavras mais carinhosas ao te escrever. É assim que sou, um tanto melosa, um tanto 'dramática'.

/Priscila Raiany

terça-feira, 13 de julho de 2010

Alegria (:

Sentir alegria, é sentir o corpo mais leve ao andar... sentir o cheiro do vento, o gosto da água e a cor do ar. É ver as cores do arco-íris em qualquer lugar, é enxergar o brilho de cada olhar, é sentir o amor quando ele chegar.

Uma poesia simples.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

algo curioso sobre mim.

Serei sempre esta flor, de cor clara e profunda raiz, que quando tocada enche-se de amor, e quando amada torna-se feliz. 

Serei sempre essa dor, de leve e intensa constância, que acaba crescendo com a ansia, de um dia mudar o que sou.
Serei sempre esse alguém, que de tão sensível que é, muda tudo à sua volta, e transforma em canção de mulher.
Serei sempre essa fé, de que tudo pode acontecer, se existir alguém, que ante sua vontade faz seu querer.
Serei sempre essa indecisão, de saber o que fazer, todavia perder-se no tempo, tentando encontrar sua razão.
Serei sempre essa discrição, guardando o que sinto e transformando em magia, e assim preenchendo o coração.
Serei sempre essa mágoa, consciente das dificuldades, individualizando realidades,  e verbalizando meras veracidades.

Creio que seja evitável, afinal de contas, mudar é apenas uma questão vetorial... mas no que me consta nem sou tão complexa assim, pode ser que seja alguma mera incompatibilidade momentânea.

P.s.: este post não é algo atual, na verdade eu o escrevi a um tempo e não o postei, quero dizer que ele não condiz com o momento que estou vivendo.

sábado, 10 de julho de 2010

with hope (yn)

É tão bom habitar a esperança de que algo de bom pode acontecer, por menor que seja a possibilidade, há sempre uma porcentagem positiva de chance.
É tão bom perceber, como a rotina pode acabar virando o jogo, e o dia-a-dia pode se tornar bem mais ativo e interessante.
É tão bom, ver quem se deseja ver, todos os dias... mesmo que de relance, é sempre uma felicidade radiante que transparece no brilho dos olhos ao olhar.
É tão bom, sentir esse carinho, que desenha rosto em paredes, que sussurra amáveis palavras ao ouvido, que faz arrepiar pelo cheiro, sem que ninguém esteja perto, apenas o afeto.

Eu acho tão bonito isso, de ser abstrato... a beleza é mesmo tão fugaz.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Suave Discrição *,

Hoje, mergulhei nas ondas mais profundas de meus pensamentos, para encontrar os diferentes tipos de sentimentos que sinto. E ao fazê-lo, senti algo diferente, como se todos os meus amores tivessem revivido. Depois de um tempo hipnotizada por tão maravilhosa sensação, conclui que a cada vez que recorda-se de algo que nos fez bem, esse bem é feito novamente, como se fosse vivo outra vez.
/Priscila Raiany