quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Slave Myself

Meu ser, minha aptidão pela vida, meus sentimentos, minhas poesias mais íntimas, não cabem em palavras, mas são eles que transbordam quem eu sou.
Por mais que eu tente me expressar, eu tenho uma dificuldade de me auto escrever sem emoção.
Eu sou um sentimento muito grande de sobriedade misturado a insanidade. E a todo tempo me garanto a veracidade do que digo, fazendo-me escrava de mim mesma, ou de meu inconsciente.
Sou um teto de vidro blindado, onde as pedras jogadas vão de volta para seus arremessadores, sem romper minha consciência.
Meus ouvidos e meus olhos, me ajudam a adquirir sabedoria e minhas mãos e minha boca fazem possível a expressão de toda ela.
Sou portadora de uma mente pensante e curiosa.
Sou vítima de um coração destruído e regenerado.
Sou dona de um olhar expressivo pelo qual "digo" o que penso.
Sou tomada por um choro sem fim, de motivos mil.
Sou de uma sensibilidade initeligível, a qual só quem me sente pode medir.
Priscila Raiany

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