quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Universo denso.


A plenitude que já não faz parte do cardápio, e todas as cores que consomem os dias que passam, não parecem fazer parte do script. Porque tudo parece tão fugaz diante do que acontece, diante do que pode acontecer; uma satisfação brevemente completa não pode negar tamanha insanidade dos viventes. O paradgma têm mudado, e isso têm transformado muito o olhar direcionado à certas coisas, e os fatos se aglomeram na tentativa de um entendimento que salve de tudo que ameaça. Entretanto a mudança é inevitável e quanto a isso, o que se tem a fazer é tentar tendenciá-la para melhor, para que não haja uma simples mudança, mas uma enriquecida melhora! /Priscila Raiany

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Silêncio em segredo.

Qual o preço da sua paz? Qual o preço da sua tranquilidade? Qual o preço da sua consciência limpa?
Minha paz tem preço imensurável, tão imensurável que às vezes nem eu consigo pagar... E às vezes nem depende somente de mim.
A tranquilidade eu procuro cultivar dentro de mim, em minhas atitudes, decisões, enfim: em minha essência. E minha paz depende disso, da minha tranquilidade e de minha consciência limpa.
Às vezes tenho vontade de chorar, e choro, muito. De tristeza, de frustração, de solidão, ou apenas pelo fato da água transbordar meu rosto.
Eu sinto falta do que não existe, do que nunca existiu, e do que poderia existir.
Eu não tenho ninguém pra me ouvir desabafar, ninguém pra me confortar de meu vazio e até mesmo pra ouvir meu silêncio, que por sinal diz muito sobre mim. E por isso sou repleta de segredos íntimos e desconhecidos. Não obstante não desejo piedade de ninguém, acho melhor que a guardem para os famintos da África, e nem a falsidade, acho uma total falta de caráter. Acho que tudo isso é culpa da instinção da lealdade e da discrição. E quanto a meus segredos? Eu os guardo só pra mim, afinal ninguém tem nada a ver com eles a não ser eu. Uma parte deles saem de mim em forma de lágrimas e alguns eu transcrevo em palavras discretamente calculadas para não falarem demais.
Sou sensível demais, chega a ser difícil de descrever. Melodramática, é o que sou, eu sei. Mas é isso que me salva do colapso, por ser o único motivo pra eu ser capaz de traduzir o que sinto para o português legível.
Há uma possibilidade de eu nem saber o porquê de tudo isso, há uma possibilidade de você não se parecer comigo, mas sei, que escrever isso agora vai trazer paz pra minha alma, e no momento é minha necessidade mais impetuosa.
E se isso serve de reforço pra o que digo, uma citação do meu querido John Lennon: "O mundo é apenas uma pequena cidade; Todo mundo tentando nos diminuir". Você discorda dele? Porque eu não.

domingo, 12 de setembro de 2010

A Lista.




Faça uma lista de grandes amigos, 
quem você mais via há dez anos atrás... 
Quantos você ainda vê todo dia ? 
Quantos você já não encontra mais? 
Faça uma lista dos sonhos que tinha... 
Quantos você desistiu de sonhar? 
Quantos amores jurados pra sempre... 
Quantos você conseguiu preservar? 
Onde você ainda se reconhece, 
na foto passada ou no espelho de agora? 
Hoje é do jeito que achou que seria? 
Quantos amigos você jogou fora... 
Quantos mistérios que você sondava, 
quantos você conseguiu entender? 
Quantos defeitos sanados com o tempo, 
era o melhor que havia em você? 
Quantas mentiras você condenava, 
quantas você teve que cometer ? 
Quantas canções que você não cantava, 
hoje assobia pra sobreviver ... 
Quantos segredos que você guardava, 
hoje são bobos ninguém quer saber ... 
Quantas pessoas que você amava, 
hoje acredita que amam você? 

Oswaldo Montenegro 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Crítica ;@

Criatividade vem no genoma. Pois aqueles que têm, terão sempre; e  aqueles que não têm, jamais o terão.
Repugno pessoas que, descaradamente, imitam e assim se limitam à estupidez do plagio, do arremendo. O que, não traz mérito para ninguém.
Representar uma obra, ou uma escrita alheia é permitido sim, mas sempre apontando o dono da obra, e destacando a escrita usando as aspas. É assim que os criativos agem ao fazer citações.
Estes tipos de pessoa, além de terem o meu desprezo, têm também a minha ignorância. São extremamente destituídas e subliminares.

Minhas desculpas a todos que não se encaixam nas acusações citadas acima.
Obrigada pela atenção.
Priscila Raiany.

domingo, 5 de setembro de 2010

Idéias de uma mente pensante.

Talvez haja um esconderijo para os maus pensamentos, e a solidão não aceita.
Talvez haja uma maneira eficaz de unir passado, presente e futuro, numa vida.
Talvez haja uma impressão de que as tardes são mais longas que as manhãs.
Talvez a loucura até certo ponto, não seja tão negativa.
Talvez a rebeldia seja charme.
Talvez usando a imaginação seja possível voar.
Talvez o fracasso seja uma oportunidade para o recomeço.
Talvez o conhecimento seja o alimento das mentes.
Talvez pensar seja a unica saída de quem não fala.
Talvez, falar, seja a oportunidade de quem não pensa.
Talvez a dúvida não signifique não saber.
Talvez seja inútil dizer não, quando se quer dizer sim.
Talvez a abstinência seja natural.
Talvez maturidade não esteja meramente relacionada à idade.
Talvez a distância seja confortável.
Talvez a leitura mude opiniões.
Talvez a beleza não diga muito sobre alguém.
Talvez semelhantes também possam atrair-se.
Talvez palavras transformem atitudes, talvez atitudes mudem sentimentos, talvez, sentimentos mudem pessoas.
Talvez o silencio oportuno seja melhor que palavras inoportunas.
Talvez escrever seja uma dádiva, ou apenas um refúgio para aqueles que pensam demais.
Talvez eu seja apenas uma pessoa pensante.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Paredes!


Às vezes temos conversas longas, ou apenas rápidos comentários, mas não importa a duração do papo, elas sempre estão lá para nos ouvir. E elas têm uma incrível capacidade de absorção para com as nossas palavras, elas escutam sem reclamar, e discretamente findam a conversa, sem que ninguém mas saiba o que foi dito.
Elas são um belo exemplo de discrição involuntária, e são também uma ótima opção para aqueles que andam desconfiados dos semelhantes que o redeiam. Elas são nossas amigas, nossas queridas paredes (: