Maneiras de romper com o medo são inexistentes e ser seguro, não é não ter medo, mas saber lidar com ele.
É completamente normal insegurança e medo diante de algumas situações, o que não é normal é deixar isso se tornar uma característica constante, algo que possa prejudicar diante de outras situações tanto presentes como futuras.
Dias medonhos são bastante assustadores, dias que parecem não ter fim por serem formados de tédio, tristeza, mágoa ou algum outro sentimento ruim. Eles sempre vêm, inevitavelmente, talvez eles sejam precisos, e quando eles se fazem constantes em uma vida, deve-se saber que as coisas não andam muito bem.
E o silêncio, ah o silêncio é perfeito para a reflexão, sobre o medo, ou sobre qualquer coisa.
Tenho medo do escuro. Por que ele nunca traz boas coisas a não ser o sentimento de necessidade de luz.
Tenho medo de desejos incontroláveis, de paixões repentinas, de alegrias violentas, de bondade exagerada e de tudo que possa resultar em uma decepção grande.
Tenho medo de correr, e cair.
Tenho medo de chorar, e não rir.
Tenho medo de beijar e fugir.
Tenho medo de tentar e desistir.
Tenho medo de chegar e sair.
Tenho medo de entregar o que escondi.
Tenho medo de perder o que ainda não perdi.
Ainda assim, sinto-me consideravelmente corajosa. E meu medo? Ele me ajuda a evitar situações, constrangimentos e decepções indesejáveis e desnecessários. E minha vida? Meus problemas? Procuro conviver de maneira amigável, ou se não, de uma maneira que eu pelo menos sobreviva naturalmente, sem incluir terceiros e nem seus palpites.
E ao contrário do que pode-se pensar, sou muito sensível com meus sentimentos e os exponho da maneira necessária pra que eles sejam notados por quem eu achar preciso que note-o.