segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Outside.

Perco boa parte de meu tempo hostilizando futilidades. Quase sempre encontro-me com uma leve discordância com relação à certos assuntos, assuntos estes que, por hora, não serão disponibilizados aqui, por conta da grande instância dos mesmos em minhas escritas anteriores.
Não obstante é frequente também a minha tentativa de total compreensão para com o externo, para com os seres e seus comportamentos. Sou tão fictícia, tão apta ao conhecimento novo. Tento, se não ler, ao menos entender as mentes daqueles que me rodeiam.
Tento analisar o sistema vivencial, como um todo; as regras, as formalidades, as informalidades, os propósitos, as definições em si. Torna-se fácil quando se está de fora, porque é assim que me sinto, do lado de fora, 'outside'.
Fora, dessa normalidade monótona e ineficaz, onde existem padrões a serem seguidos e livre-arbítrio é apenas um termo que as pessoas verbalizam na tentativa de passar uma boa impressão de liberdade momentânea. Atualmente hipocrisia tem se tornado comum, aliás tem se tornado um hábito, e contrariando o que disse no parágrafo inicial do post, esta é um dos assuntos pelos quais sinto discordância.

 "I'm outside, and I've been waiting for the sun, with my wide eyes I've seen worlds that don't belong"
                                                                           - Paramore

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Série: Bons Filmes


Não sei se pelo fato de eu sempre ter me identificado com a maneira distraída que Alice, personagem principal do filme, vive. Ou pelo fato da produção ter sido espetacular, eu a-d-o-r-e-i esse filme.
Este que me levou juntamente com Alice, para o País das Maravilhas e sua magia, me enfeitiçou de tal maneira, que meus olhos não piscavam diante da tela.
Uma versão muito mais intensa de um clássico infantil, que por sinal, eu sempre gostei.
Vale resaltar, que a estréia do filme no cinema, em maio,  foi um sucesso, muito merecido na minha opinião.
Apenas para constar: meu personagem preferido do filme é o do Johnny Deep, o chapeleiro maluco *-*
Um filme Fascinante, no sentido real da palavra.

"Comece pelo começo, siga até chegar ao fim e então, pare."
— Lewis Carroll em Alice no País das Maravilhas

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

muito inteligente (;

E se a arte fosse ilusão?
E se o homem mais poderoso do mundo fosse negro?
E se o petróleo acabasse agora?
E se o universo tivesse 11 dimensões?
E se?
Questione, descubra, mude.
O conhecimento é irresistível!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Vida, é muito mais que isto.


A futilidade tem tentado de todas as maneiras acabar com a essência da naturalidade, e isso tem tomado uma proporção tão notória que esta naturalidade acabou tornando-se rara. E gradativamente tudo que era tão bonito vêm se tornando "capenga", "careta" e incomum. De repente ser normal não é mais normal.
Uma nova geração repleta de manias fúteis, de características mesquinhas e falta de sensibilidade querendo transformar o mundo em um pardieiro lunático, onde todos tem que parecer loucos para estar na moda, ou para serem legais e estilosos.
A necessidade que se tem de obedecer a estas regras, é a mesma que se tem de se sair ou ficar em casa, é facultativo. Mas de uma maneira ou de outra, isso está tomando uma grande proporção nos dias de hoje.
Como este texto explica claramente o que digo:
"Uns 10 anos atrás não existia orkut. o 'te amo' não era banalizado. as crianças iam à parques e não tinham problemas de visão nem obesidade dados pelos videogames e computadores. mc donalds custava 4 reais. kinder ovo, 1 real. os namoros duravam mais, ou pelo menos duravam alguma coisa; e traição era um escândalo. a piada da galinha atravessando a rua era engraçada. para ser presidente eram necessários 10 dedos e um mínimo de alfabetização. meninas de 11 anos brincavam de boneca, e não saíam pra 'pegar geral'. plutão era um planeta . festas de 15 anos não eram eventos. ser 'playsson' ou 'pitboy' não fazia diferença. a intenção num show era ver o show e não brigar. tênis de luzinha era essencial . ICQ era o meio de comunicação. pessoas realmente se conheciam e não apenas pela internet. fotos eram tiradas para recordarem um momento, e não para servir de book no orkut. diesel era combustível. merthiolate ardia. bonde era meio de transporte e bala era juquinha e 7 bello, e não perdida ou droga."

É no que realmente as coisas se transformaram, as coisas nas quais tinham um valor inestimável hoje não têm valor algum. E as pessoas seguem suas vidas assim, valorizando coisas, e cada dia mais esquecendo os sentimentos. A vida é muito mais que isso, é muito mais que esse mundinho reduzido à infantilidades inapropriadas e fora de época.
Odeio o que aconteceu com as verdades e como as mentiras têm se tornado frequentes e comuns.
Sou careta. Não fumo, não bebo, não minto para ser bem recebida, não tenho saco pra ser modinha, não danço e ainda por cima, sou crítica.
Tenho plena consciência de que minha opinião não mudará nem 1% na proporção de tudo,até porque sou minoria, mas tenho a obrigação de expô-la em meu site, é apenas uma questão de transparência.

domingo, 8 de agosto de 2010

Medos.

Maneiras de romper com o medo são inexistentes e ser seguro, não é não ter medo, mas saber lidar com ele.
É completamente normal insegurança e medo diante de algumas situações, o que não é normal é deixar isso se tornar uma característica constante, algo que possa prejudicar diante de outras situações tanto presentes como futuras.
Dias medonhos são bastante assustadores, dias que parecem não ter fim por serem formados de tédio, tristeza, mágoa ou algum outro sentimento ruim. Eles sempre vêm, inevitavelmente, talvez eles sejam precisos, e quando eles se fazem constantes em uma vida, deve-se saber que as coisas não andam muito bem.
E o silêncio, ah o silêncio é perfeito para a reflexão, sobre o medo, ou sobre qualquer coisa.
Tenho medo do escuro. Por que ele nunca traz boas coisas a não ser o sentimento de necessidade de luz.
Tenho medo de desejos incontroláveis, de paixões repentinas, de alegrias violentas, de bondade exagerada e de tudo que possa resultar em uma decepção grande.
Tenho medo de correr, e cair.
Tenho medo de chorar, e não rir.
Tenho medo de beijar e fugir.
Tenho medo de tentar e desistir.
Tenho medo de chegar e sair.
Tenho medo de entregar o que escondi.
Tenho medo de perder o que ainda não perdi.

Ainda assim, sinto-me consideravelmente corajosa. E meu medo? Ele me ajuda a evitar situações, constrangimentos e decepções indesejáveis e desnecessários. E minha vida? Meus problemas? Procuro conviver de maneira amigável, ou se não, de uma maneira que eu pelo menos sobreviva naturalmente, sem incluir terceiros e nem seus palpites.
E ao contrário do que pode-se pensar, sou muito sensível com meus sentimentos e os exponho da maneira necessária pra que eles sejam notados por quem eu achar preciso que note-o.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

sweet home :)

Para muitos, o melhor momento do dia é a partida, ao sair de casa para o externo. Para mim, é o inverso. A melhor hora do meu dia é o retorno, o retorno para o leito das pessoas que me amam incondicionalmente, minha familia. 
Diante do mal que se mostra hoje em dia nas ruas, nas pessoas, na vida em geral o melhor mesmo é voltar pra casa. E saber que todo o mal vem de fora, e que aquelas pessoas que você vê todo dia, aquelas pessoas que você convive, vão te proteger e te apoiar, sempre. É bom se sentir querida em um ambiente, se sentir necessária para alguém, importante o suficiente para fazer falta.
Nunca tive trégua em minha vida, apesar de às vezes parecer um tanto inocente, os acontecimentos foram e são bastante cruéis comigo, e me considero muito forte por ter vivido e viver tudo sem perder a auto-estima e o equilíbrio. Superar é difícil, mas é necessário, e a realidade é muito dura. As boas pessoas, são raras, os bons gestos também, assim como os bons costumes e a ética. Isso influi em tudo, na nova geração, que já não tem a educação e a obediência de antes, no relacionamento das pessoas tanto amoroso como de amizade, hoje, os relacionamentos são complicados e cheios de intrigas, e os pacíficos são maravilhosamente raros e é de um desses que estou à procura. Sei que será difícil, mas sou paciente. Aprendi que a vida se segue a partir das superações, e da resistência. E com amor e carinho, se consegue tudo que há de bom.  
E em meio à todo este devaneio que é minha vida, meus momentos de paz são preciosos e as pessoas que me trazem essa paz, mais ainda. Eu as amo com reciprocidade e isso é muito importante pra mim.   

"E eu sempre vivi assim, mantendo uma confortável distância. E até hoje eu jurava pra mim mesma que eu era feliz com a solidão. Por que nada disso nunca valeu o risco!" (Hayley Williams, Paramore)

Obrigada pela atenção da leitura.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

muito inteligente (:

E se as cabeças fossem quadradas?
E se bastassem três acordes?
E se ciência e religião fizessem as pazes?
E se fosse possível prever o futuro?
E se...
Questione, descubra, mude.
O conhecimento é irresistível!